20.4.06

Oficina de Criação Literária

O Espaço CUCA-PoA convida:

I OFICINA COOPERATIVA DE CRIAÇÃO
LITERÁRIA PARA ESTUDANTES
Mediadores: Felipe Ewald e Marcelo Spalding
ATIVIDADE MENSAL e GRATUITA!

Inscrições até 24 de abril

Público-alvo: estudantes de graduação ou pós-graduação de QUALQUER curso e instituição de ensino interessados em discussão e produção literatárias.

Objetivos: incentivar e estudar a produção literária de estudantes a partir de um ambiente construtivista e cooperativo, onde a leitura, a produção e a discussão permitam o aperfeiçoamento dos nossos próprios textos. Noções teóricas serão discutidas, bem como serão lidos textos consagrados, mas tudo a priori, pois o programa da oficina deve ser decidido pelos próprios participantes.

Seleção: serão selecionados 15 estudantes a partir da leitura dos contos enviados, bem como análise da biografia do inscrito.

Duração: a oficina terá um encontro mensal, sempre na primeira 2ª-feira de cada mês, com início em maio e fim em dezembro, totalizando oito encontros.
Horário: primeira 2ª-feira de cada mês, das 18:30 às 21:00, totalizando 20 horas-aula.

Local: Espaço CUCA [Rua Luiz Englert, s/nº - Prédio Anexo II da Reitoria da UFRGS (quindão ou prédio da SAE), em frente à Redenção. Campus Central] - Fone: 3316-3761

Inscrições: Os interessados devem enviar um texto de sua autoria (preferencialmente ficção), além de breve biografia e dados para contato para os emails sichkan@yahoo.com e marcelo@marcelospalding.com. Prazo máximo de inscrições: 20 de abril de 2006.

Lembre-se, esta é uma atividade GRATUITA mas de vagas limitadas, ou seja, só se inscreva se puder participar até o final da oficina no mês de dezembro.



Felipe Ewald
é formado em jornalismo pela UFRGS, cursa atualmente Filosofia e está iniciando estudos de Literatura Comparada e da obra de Oswald de Andrade.

Marcelo Spalding
é jornalista, mestrando em literatura brasileira na UFRGS, membro do grupo Casa Verde e resenhista do site Digestivo Cultural.

14.4.06

TEIA

Nesta estrada sinuosa que trilhamos, aos trancos e barrancos, acidentes e porcos agourentos ou perturbadores - que fazem pairar um ar de desengano mal-cheiroso - chegamos a São Paulo para participar do TEIA-mostra de cultura do Brasil e economia solidária.

Numa costura desorganizada, a TEIA - evento proposto pelo Ministério da Cultura e o SESC-SP, reunindo os pontos de cultura e outras iniciativas - foi-se formando, deixando alguns buracos, mas também se fazendo bastante densa em certos pontos.

Numa primeira mirada, o Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, parecia ocupado por um mercadão voltado para o consumo de produtos e culturas. Mas, ao traçarmos nossos itinerários dentro do espaço, íamos ligando os pontos e construindo nossa teia simbólica de contatos e conhecimentos.

Ao final do percurso pelo prédio, podemos nos regozijar de participar de um país que ainda mantém uma diversidade tão ampla, mesmo dentro dessa era de padronização globalizada.

Num Espaço Preto Ghóez tomado de atividades - talvez até em excesso -, o Núcleo de Teatro do CUCA apresentou 'O Pacto', com ótima recepção do público presente [vide fotos abaixo]. Demonstraram seu prestígio e qualidade, com o mérito de ter sustentado o espetáculo em grande parte em sua atuação, uma vez que, diante dos grandes ruídos produzidos pelas várias atividades paralelas, não chegaram aos ouvidos dos espectadores.

Os mesmos ruídos talvez que permeiam nossa comunicação enquanto ocupantes desta teia-espaço social em que se ligam UNE-CUCA-MinC-MTE-Governo-Min. da Fazenda-Casa Civil-Congresso[que no descaso cada vez mais estridente não vota o orçamento2006] e todas as forças contraditórias que atuam nesse processo-Brasil de que participamos.

No mesmo Espaço Preto Ghóez, as manifestações culturais foram permeadas pelas manifestações políticas, revelando o protagonismo dos agentes culturais, a maioria deles do CUCA, que levantaram o debate sobre as debilidades e alternativas do Programa Agente Cultura Viva com o Erik, responsável pela ação no MinC.

Um CUCA ainda por superar o trauma de seu estilhaçamento e na espera de ter a situação financeira - sua e de seus (ex)integrantes - sanada, conseguiu recobrar um pouco de seu fôlego e entrosamento, buscando inspiração em trabalhos de outros grupos. Como o Tá na Rua, do Rio de Janeiro, que desenvolve uma proposta de teatro de rua mais acessível e espontâneo, tentando envolver o espectador e despertá-lo para a história do país.

Nossa ida ao TEIA, com agentes, oficineiros e o espetáculo - mesmo num momento ainda crítico -, foi muito positiva para compreendermos que o que foi construído no CUCA é um trabalho competente e de qualidade. A partir das outras experiências com as quais mantivemos contato, e com as nossas próprias, precisamos agora buscar um caminho para a retomada.

Acompanhe alguns momentos do CUCA no TEIA nas fotos das duas postagens abaixo.

TEIA-fotos

[clique nas imagens para ampliá-las]


entrada do TEIA no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera e os cuqueiros reunidos.


grafites realizados pelos movimentos que integravam o Espaço Preto Ghóez, com a contribuição dos grafiteiros do CUCA.


reunião dos Agentes cultura viva com o Erik, coordenador do programa pelo minc.


ensaio d'O PACTO' na marquise do Ibirapuera.

TEIA-fotos

[clique nas fotos para ampliá-las]




cenas da apresentação d'O PACTO' no Espaço Preto Ghóez, no TEIA.


cena d 'O PACTO' e detalhe da platéia.


platéia nas arquibancadas do Espaço Preto Ghóez e os atores do pacto posando com suas fãs, após distribuírem autógrafos..